quinta-feira, 12 de julho de 2012

Tipos de gasolina

Segue abaixo um video do mecanico, empresario e vlogueiro Alexandre, mais conhecido como ADG da HIGH TORQUE,  do canal tudo sobre carros, do youtube.

Gasolina Aditivada

O diferencial deste tipo de gasolina é a adição de dispersantes e detergentes em sua composição. A vantagem de sua utilização é a de se manter o sistema de injeção limpo, reduzindo o custo com a manutenção do veículo.
A gasolina aditivada da Petrobras possui o melhor pacote de aditivos, desenvolvido especialmente para o mercado brasileiro, que deve conter de 20 a 25% de álcool, conforme legislação em vigor.
Na rede de postos Petrobras, a gasolina aditivada recebe o nome Supra.

 

Gasolina Comum

A gasolina comum da Petrobras é a mais consumida no país, produzida em nossas refinarias de acordo com elevados padrões de qualidade.
A Petrobras Distribuidora mantém o programa de controle de qualidade “De Olho no Combustível”, que periodicamente verifica as especificações da gasolina que você compra nos postos de abastecimento.

Gasolina Podium

A mais avançada tecnologia em combustíveis

Podium é a gasolina de maior octanagem comercializada mundialmente e pode ser utilizada por qualquer veículo a gasolina ou flexfuel.
Ao contrário do que você possa pensar, a Podium também é eficiente em veículos 1.0, tudo depende da taxa de compressão dos motores. Confira qual é a taxa do seu carro, se for maior ou igual a 10:1, você sentirá os benefícios de abastecer com essa gasolina.
A explicação para isso está na octanagem da Podium. Ela possibilita um total aproveitamento da potência projetada do motor, permitindo retomada de velocidade em menor tempo, o que garante ultrapassagens mais seguras.
Por sua formulação e pelo pacote especial de aditivos, que foi desenvolvido especialmente para a gasolina brasileira, a Petrobras Podium também evita a formação de depósitos no motor, reduzindo os custos de manutenção do veículo.
A tecnologia de desenvolvimento da Podium seguiu os mesmos padrões utilizados pela Petrobras na elaboração de combustíveis para a Fórmula 1. Você conhece campo de testes mais exigente?
Outro benefício da Podium é o seu baixíssimo teor de enxofre, reduzindo as emissões de poluentes e preservando o meio ambiente.

Como curiosidade extra, adicionei abaixo, graficos encontrados no site da Petrobras sobre os valores e tributos que resultam no valor final dos combustiveis encontrados no Brasil.

 Valores que compõem o preço final da gasolina.
 Comparação dos preços internacionais da gasolina.
 Valores que compõem o preço final do oleo diesel.
 Valores da composição do preço final do gas liquefeito de petroleo (GLP).



Gostou do video? se increva no canal TUDO SOBRE CARROS  no youtube e receba videos do segmento automotivo com a maior frequencia e qualidade da internet brasileira. 


fontes:  
http://www.youtube.com/watch?v=KOrWTnICmbY&feature=em-uploademail 
http://www.petrobras.com.br/pt/produtos/para-voce/nas-ruas/#gasolina-podium
http://www.petrobras.com.br/pt/produtos/composicao-de-precos/ 


Como trocar as velas do carro

As velas dos motores devem ser verificadas regularmente de acordo com o manual do proprietário, normalmente a cada 10.000 Km e substituidas a cada 20, 30 ou 40.000 Km, dependendo do motor e condições das mesmas. Velas com eletrodo de Iridium, alem de melhorarem a ignição da mistura ar/combustivel tambem duram muito mais, fala-se que duram facilmente mais de 100.000 Km, podendo chegar em estado razoavel a até 150.000 Km, mas tamanha durabilidade tem um preço que, a curto prazo, se torma um pouco salgado, sendo, no minimo duas a tres vezes o valor de velas comuns, mas se voce roda muito con o veiculo, tem alguma paixão pelo mesmo e pretende ficar anos com ele, eu recomendo o uso das velas Iridium.



As velas são elementos dos motores que sofrem grande fadiga causada pela alta tensão ( até 30.00 volts) entre seus eletrodos e as altas temperaturas e pressão da combustão do combustivel, estas velas podem apresentar diversos defeitos com sintomas caracteristicos. Abaixo segue alguns sintomas de que algo não vai bem com as velas.

1ª – Dificuldade ao ligar o veiculo, nem sempre o problema é com a bateria, quando a vida útil das velas já esta no fim o carro pode ter dificuldade de ligar;

2ª – Falhas em marcha lenta ou em retomadas de velocidade, sabe aqueles trancos e engasgadas, pois é o problema pode ser com elas;

3ª – Aumento de consumo, se seu carro gasta mais que de seu amigo? O problema pode ser nas velas;

4ª – Perda de potencia, se seu carrinho já não tem todo aquele pique.

    • MOTOR EM BOAS CONDIÇÕES
Aspecto da vela – Com depósitos de coloração marrom, marrom claro, cinza ou cinza claro.
Causas – A vela está cumprindo normalmente sua função e o motor apresenta desempenho e consumo de combustível satisfatório.
Solução – Para assegurar essa operação de maneira contínua e satisfatória, limpe as velas e regule as folgas dos eletrodos a cada 3.000 km e troque-as conforme a especificação no manual do proprietário.



    • RESÍDUOS DE IMPUREZAS

Problema – O motor falha em altas rotações ou em razão de sobre cargas elevadas.
Aspecto da vela – Resíduos de coloração avermelhada, marrom, amarela, verde e branca incrustados no bico isolador e nos eletrodos.
Causas – Impurezas ou aditivos (chumbo tetra-etílico e outros) na gasolina ou no óleo, que não são queimados totalmente, depositam-se na ponta ignífera das velas. Em altas temperaturas, esses depósitos tornam-se condutores elétricos e provocam falhas no centelhamento.
Solução – As incrustações nesse caso podem ser facilmente removidas. Se a vela estiver em boas condições, pode ser usada novamente, após a devida limpeza. Em caso de resíduo de chumbo substituir a vela.

  

    • RESÍDUOS DE CARVÃO
Problema – Dificuldade na partida. O motor falha em marcha lenta.
Aspecto da vela – Ponta da vela totalmente coberta por resíduos de carvão.
Causas
Ignição atrasada.
Mistura ar/gasolina demasiadamente rica.
Filtro de ar obstruído.
Deficiência de energia para ignição.
Uso excessivo do afogador.
Funcionamento do motor em marcha lenta, ou baixa velocidade durante longo tempo.
Vela de ignição muito fria.
Soluções
Causas 1 a 6 – Fazer as regulagens necessárias.
Causa 7 – Substituir as velas por tipo correto (procure no manual do seu carro ou em uma tabela de velas atualizada).


    •  CARBONIZAÇÃO ÚMIDA
Problema – Dificuldade na partida. O motor falha em marcha lenta.
Aspecto da vela – A ponta da vela apresenta um brilho oleoso, úmido e preto.
Causas
Anéis do pistão ou cilindro desgastados.
Falta do assentamento do pistão/anéis/cilindro. Principalmente em motores retificados.
Se o motor for 2 tempos, a proporção óleo/combustível está muito alta.
Soluções
Substituir os anéis ou retificar os cilindros.
Revisar o estado dos pistões, anéis e cilindro.
Corrigir a proporção óleo/combustível.


    •  ENCHARCAMENTO
    Problema – Dificuldade na partida, marcha lenta irregular ou falha no motor.
    Aspecto da vela – Ponta da vela encharcada de combustível.
    Causas – Motor afogado, problemas na carburação, umidade ou água no sistema de alimentação ou no combustível, folga dos eletrodos fora do padrão, problemas no sistema de ignição.
    Solução – Verificar e corrigir a anormalidade, se as velas estiverem em boas condições efetuar uma boa secagem e regular as folgas dos eletrodos dentro das especificações.

    • SUPERAQUECIMENTO
    Problema – O motor bate pino e apresenta perda de desempenho em altas velocidades, em subidas ou com cargas elevadas.

    Aspecto da vela – O bico isolador apresenta-se esbranquiçado com grânulos na superfície.
    Causas
    Ponto de ignição adiantado.
    Mistura ar/combustível muito pobre.
    Deficiência no resfriamento do motor.
    Aperto insuficiente de vela.
    Combustível com baixa octanagem.
    Vela de ignição muito quente.
    Soluções
    Causas 1 a 4 – Efetuar as regulagens necessárias.
    Causa 5 – Utilizar combustível adequado ao motor.
    Causa 6 – Substituir as velas por tipo correto. 



    • RESÍDUOS/ÁLCOOL
    Problema – O motor falha principalmente na aceleração.
    Aspecto da vela – Resíduos de coloração vermelha, marrom ou amarela no bico do isolador.
    Causas – Impurezas ou aditivos no álcool ou lubrificantes que não se queimam em determinadas condições.
    Solução – Substituir a vela, porque os resíduos são de difícil remoção.



    • ISOLADOR QUEBRADO
    Problema – Falha e baixo desempenho do motor.
    Aspecto da vela – O bico isolador apresenta-se quebrado ou trincado.
    Causas – É causada normalmente pela expansão térmica ou choque térmicos, originados por aquecimento e resfriamento brusco ou pelo choque mecânico da detonação (batida de pino). Uso de ferramenta inadequada para a calibragem da folga.
    Soluções – Evitar sobrecarga no veículo e revisar a regulagem do motor. Utilizar calibrador adequado.


     
    • PRÉ-IGNIÇÃO
    Problema – Há grande perda de potência no motor. A temperatura na câmara de combustão sobe rapidamente causando danos no pistão.
    Aspecto da vela – Eletrodos fundidos. Nos casos extremos, o eletrodo desaparece completamente na ponta ignífera, ocorrendo também a fusão do isolador.
    Causas
    Ignição excessivamente adiantada.
    Deficiência no resfriamento do motor.
    Resíduos de impurezas superaquecidos na câmara de combustão.
    Vela de ignição muito quente.
    Soluções
    Causas 1 e 2 – Regular o ponto de ignição e revisar o sistema de arrefecimento do motor.
    Causa 3 – Remover todos os resíduos de impurezas que se acharem incrustados na câmara de combustão. 
    Causa 4 – Substituir as velas por tipo correto.
    • FIM DA VIDA ÚTIL
    Problema – Dificuldade na partida. Perda de desempenho do motor e aumento de elementos poluentes nos gases de emissão.
    Aspecto da vela – Folga dos eletrodos aumentada. Eletrodos arredondados.
    Causas – A vela se desgastou normalmente e, nesse estado, provoca sobrecarga no sistema de ignição requerendo voltagem maior, além de aumentar o consumo de combustível porque sua vida útil acabou.
    Solução – Coloque velas novas.



     Adiante, um video explicando as carecteristicas das velas e os códigos de aplicação das mesmas. E aqui um video demonstrando como realizar a troca ou simples verificação dos estado de conservação das velas de ignição.


     Fontes: 
    http://r19club.com/ignicao/diagnostico-das-velas-de-ignicao/
    http://www.dicasmecanicas.com/2011/10/vela-ignicao-tipos-defeitos-comuns/
    http://www.carburado.com.br/2011/06/quando-trocar-as-velas-do-carro.html 


quarta-feira, 11 de julho de 2012

Bomba de combustivel

Esta série de videos feitas pelo Marcelo Tonella mostra o processo de remoção, revisão e montagem de uma bomba de combustivel de um VW Fusca, porem, os principios podem ser aplicados a grande maioria dos carros carburados.

No primeiro video, são abordados os assuntos sobre a remoção das mangueiras, da bomba e do baquelite e dica sobre o aquecimento da gasolina no interior da bomba.



No segundo video, é explicado sobre a remontagem da bomba e regulagem da altura do pino acionador.



Para finalizar, a montagem da bomba e a colocação das mangueiras.


E não se esqueça, se gostaram e querem acompanhar mais videos do Tonella, vão até o youtube e se inscrevam no canal dele, ok?

domingo, 1 de julho de 2012

Regulação térmica de motores a combustão

A refrigeração dos motores de combustão ou explosão é necessaria,pois a energia do combustivel não utilizado para realizar movimento se converte em calor. Este calor, se não drenado do sistema, acaba por superaquecer os metais e retentores oque resulta em fusão dos metais, portanto, danos a o motor. Alguns motores utilizam sistamas de arrefecimento por ventilação simples, como é o caso da maioria das motos de baixa cilindrada, aonde o calor gerado pode ser retirado atraves do uso de aletas na camisa e cabeçote do motor através do fluxo de ar gerado pelo deslocamento do veiculo. Motores estacionários, como de pequenos geradores e motoserras utilizam sistemas de turbinas para gerar este fluxo de ar necessário para a retirada deste calor.
Motores de maior cilindrada, com mais potência, geram proporcionalmente mais calor, pois queimam mais combustivel, alguns motores mais modernos conseguem utilizar melhor a energia queimada, sendo mais econômicos e aquecendo menos, mas mesmo assim é necessário um sistema de refrigeração mais eficiente que o de ventilação do bloco, pois sua localização deveria ser mais exposta e o tamanho das aletas inviabilizaria a construção de certos motores, por esse motivo se utiliza a refrigeração do bloco do motor com fluido a base de água e aditivos.
A refrigeração por água também possibilitou a os engenheiros a determinação da temperatura ótima de funcionamento, pois no motor frio a folga enter pistão e camisa é maior, o óleo fica mais denso, o próprio combustivel queima mais lentamente e outros fatores que fazem o motor não render o seu maximo potencial. Já se o motor aquece demasiadamente, o cabeçote pode empenar (retorcer) os pistões, que são de liga de alumínio, começam a derreterem e com isso a pressão da explosão acaba se perdendo para o interior do bloco do motor, ou ainda um pouco antes a super dilatação dos pistões  os faz atritarem violentamente com as camisas, gerando o travamento do motor. Motores uma vez travados, podem até voltarem a ligar mas, devido ao atrito sofrido, pistões, anéis e camisas ficam comprometidos e o motor perde taxa de compressão e acaba por deixar o óleo passar para a câmara de combustão, gerando assim a famosa fumaceira e perda de potência.
Para entender melhor o funcionamento dos sistema de arrefecimento a água, o senhor Marcelo Tonella fez uma série de videos explicando sobre as partes, os defeitos e solução de problemas neste sistema de fundamental importancia nos motores.

Parte 1
Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5 Parte 6 Bonus.