sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Luz do óleo acendendo?

O oleo lubrificante do motor dos veiculos é essencial para o seu funcionamento, uma vez que é ele que permite o movimento das peça que são submetidas a grandes forças e temperaturas geradas pela queima do combustivel dentro dos cilindros do motor. Este lubrificante inicialmente é sugado do cárter do motor através do pescador para a bomba sendo direcionado para as partes moveis do motor ( comando de valvulas, vira-brequim, casquilhos, mancais e pistões), para o radiador de óleo para diminuir sua temperatura e para o filtro. Em algum lugar deste circuito existe a presença de um sensor de pressão, o qual se conecta a uma lampada espiã no painel do veiculo. 

No momento em que é efetuado o contato primário da chave de ignição, por não haver pressão de óleo no motor, este sensor entra em curto-circuito ( sendo esta sua função) acendendo a lampada do painel, no momento em que é dado a partida no motor e a pressão no sistema lubrificante se estabiliza a os niveis estabelecidos pelos engenheiros do motor, o sensor de pressão do óleo é ativado, abrindo o circuito e assim, desligando a lampada. 

Circuito percorrido pelo óleo lubrificante no interior do motor.

Porem, quando o motor estiver ligado e esta lampada acender é porque algo grave está acontecendo no interior do seu motor, sendo mais comum o entupimento do pescador, no fundo do cárter, ou quando bater o fundo do motor em uma pedra ou buraco, perfurando o carter ou arrancando o bujão de drenagem do óleo. O pescador possue em seu bocal uma tela de aço muito fina, para impedir que a bomba sugue para dentro do sistema, rebarbas, limalhas e outras estruturas que possam aparecer dentro do bloco do motor e que possam danificar a bomba.

Simbolo da lampada espiã da pressão do óleo.
 
A borra do óleo, que possui uma textura de graxa densa, ao se agrupar nessa tela filtrante, pode obstruir a passagem do lubrificante, fazendo com que falte o´le no sistema para mentes a pressão e lubrificação, gerando assim atrito severo entre as partes metálicas e alto desgaste destas peças, o que irá acarretar em suas substituição, em casos mais leves, há esperança de retifica das bielas e árvore-de-manivelas, que normalmente são os mais afetados neste caso.
Para se evitar este prejuizos, deve-se sempre realizar a troca de óleo na quilometragem recomendada ou uma vez ao ano, sempre tentando manter o tipo de óleo recomendado pelo fabricante no manual do proprietário.

Abaixo, um caso de desconhecimento da importancia de se observar a lampada indicadora de pressão do óleo pelo irreverente Dr. Macete.


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